Autor da matéria Osvaldo Cruz – Do Rota da Informação em 28/12/2017
A votação da LOA-Lei Orçamentária Anual já está sendo considerada como o maior escândalo já protagonizado entre o poder executivo e o legislativo da cidade de Taquinho na Bahia.
A Câmara Municipal tanquinhese já tem em sua história, a trágica lei da mordaça, onde os edis, aprovaram uma lei, proibindo a imprensa ter acessos a áudios e videos da sessões.
Agora, nesta legislatura o poder executivo através do prefeito Luedson Soares Santos (PTN), arma mais um escândalo vexatório para o legislativo, pedindo 100% na gestão. Com a lei, o alcaide poderá fazer o que bem lhe convier sem pedir autorização dos vereadores para remanejar verbas e outros atos.
De ante da aberração, os vereadores Ricardo de Jailton, Leila e Zé Luís, apresentaram uma emenda suprimindo os 100%. A emenda foi votada e aprovada por unanimidade na quinta-feira (07). Uma semana depois, os vereadores da situação apresentaram na quinta-feira (14), um recurso que suspende a menda aprovada e deverá votado nesta quinta-feira (28).
A alegação dos vereadores de situação é inusitado. Eles alegaram que foram pegos de surpresa e não sabiam no que tinham votado. Para reforçar a tese de irresponsabilidade e o atestado de incompetência, os edis ainda tiveram a desfaçatez de alegarem que a emenda não teria passado pela Comissão de Orçamento. Eles ignoraram o fato de que o plenário é soberano para decidir e dispensar os tramites burocráticos.
Está marcada para essa quinta-feira (28), uma sessão extraordinária para votarem a LOA e a menos que um edil de situação tenha um choque de bom senso e vote contra a proposta indecente do executivo, a população será apunhalada pelas costa em pleno festejo de final de ano, receberá um presente de grego do prefeito e os vereadores sofrerão o famoso “Roque Dentão”, dando plenos poderes ao executivo para fazer o que bem quiser sem ser fiscalizado pelos edis.
Caso se confirme a aprovação da proposta, (pois, haverá um empate na votação 4X4 e o presidente deverá desempatar, mas, como é governista já se sabe o resultado), o gestor fica com autonomia total, sem precisar passar pela Câmara ou á supressão que será de 0%, e o legislativo perderá seu objetivo o papel de fiscalizar.
Caso seja aprovado o recurso e a proposta na integra, os vereadores serão desmoralizados. Os vereadores de oposição ameaçam ir a justiça para garantir que a emenda aprovada prevaleça e a soberania do poder legislativo seja mantida, garantindo aos vereadores o poder de fiscalizar os atos do executivo
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