A vítima do homicídio registrado na noite de segunda-feira (9), próximo ao Terminal Rodoviário de Feira de Santana, ainda não foi identificada.
Uma moradora de rua viu o corpo e confundiu a vítima com a própria filha: a vendedora de frutas da Rua Marechal Deodoro Michele Felício de Brito, de 18 anos, que está viva. Ela teve seu nome registrado no Departamento de Polícia Técnica (DPT) como morta, mas a situação foi esclarecida na manhã desta terça-feira (10).
O avô de Michele, José Carlos de Jesus Santana, disse ao Acorda Cidade que a mãe dela e as tias ligaram dizendo que a vítima era Michele.
“A avó saiu doida e quando chegou lá viu que não era Michele, mas a mãe dela já tinha entregado o documento para o DPT dizendo que o corpo era da minha neta. Mais tarde Michele ligou para a gente dizendo para a avó que estava em casa, que estava viva e que era para a avó ir ao DPT pegar os documentos dela de volta. A gente ficou sem entender direito. Quase mata a mãe e a avó de susto”, declarou.
José Carlos informou que a certidão de nascimento fica com a mãe de Michele, para a jovem não perdê-lo. “Ela pensou que era Michele e entregou, mas realmente não era ela. Ela disse assim: ‘Tira meu nome de lá do DPT mainha, não é eu não’. E graças a Deus não é”, disse o avô, aliviado.
Depois do susto, Michele riu da situação. A moradora do bairro Jussara disse ao Acorda Cidade que não acha a mulher que morreu parecida com ela.
“Foi horrível no início. O povo ficava me olhando na rua e perguntando se não foi eu que tinha morrido. Minha mãe fica pela rua, lá no Jussara, não tem paradeiro. Eu liguei para meus parentes e disse que ela se confundiu. Não entendo como ela tem uma filha e não reconhece. Tinha até vídeo na internet, tu é doido, Deus é mais (risos). Acho a vítima muito diferente de mim, eu tenho um cabelo vermelho e o dela é preto e azul. Somos bem diferentes”.
Até o fechamento desta matéria, Michele não havia se reencontrado com a mãe. O corpo da mulher que foi morta a tiros continua no Departamento de Polícia Técnica à espera de reconhecimento.
O assassinato
Uma jovem foi assassinada a tiros por volta das 18h45 da noite de segunda-feira (9) na calçada de um bar, na Rua Comandante Almiro, próximo ao Terminal Rodoviário. Os tiros atingiram as costas da vítima, que ainda não foi identificada.
Durante os disparos, também foi atingido Gabriel da Silva de Jesus, que estava com a vítima e foi baleado na perna direita e no órgão genital.
De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, que efetuou o levantamento cadavérico, provavelmente o crime trata-se de um acerto de contas, devido ao tráfico de drogas. “Ela estava envolvida com o tráfico de drogas. Foram encontradas ao lado do corpo algumas pedras de crack e uma bala de maconha, além de certa quantidade de dinheiro trocado, e há indícios de que esse dinheiro tenha sido produto da venda de drogas”, afirmou
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Feira de Santana: Mulher confunde vítima de assassinato perto da
rodoviária com a própria filha
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