Manifestantes vão às ruas contra cortes na educação em mais de 150 cidades



Em dia de protestos contra os cortes na educação, milhares de pessoas saíram às ruas em ao menos 167 cidades, em manifestações que o presidente Jair Bolsonaro afirmou serem feitas por imbecis e "idiotas úteis" usados como "massa de manobra".
Os atos ocuparam ruas e avenidas de todas as capitais e do Distrito Federal, além de outras cerca de 130 cidades. Foram realizados inclusive em pequenos municípios, como Felipe Guerra (RN), de 5.734 habitantes, e na terra indígena Alto Rio Negro, na fronteira entre Amazonas e Colômbia.
Participaram manifestantes convocados por sindicatos contrários à reforma da Previdência, pauta original dos atos, e estudantes e professores de escolas e universidades públicas e privadas.
Havia políticos e militantes de partidos de esquerda, integrantes de centrais de trabalhadores e alguns carregando bandeiras com a mensagem "Lula Livre". Mas milhares de manifestantes, de crianças a idosos, não tinham ligação com siglas, em uma participação espontânea que remeteu aos protestos de 2013.
Na capital paulista, o ato se estendeu por dois quilômetros da avenida Paulista, entre a rua Augusta e a avenida Brigadeiro Luiz Antônio, e depois seguiu para a Assembleia Legislativa. Atrás do Masp, ônibus fretados paravam com estudantes de rosto pintado vindos de cidades do entorno.
Era o caso de alunos do ensino médio de escolas estaduais de Itaquaquecetuba, na Grande SP, que fizeram uma vaquinha com pais e professores para locar cinco veículos. "Eles se organizaram e pediram nossa ajuda para vir", disse o professor de história Marcos Santos de Souza, 40.
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