Uma criança de 12 anos ficou ferida ao ser atacada por um pit bull no Conjunto Feira X, em Feira de Santana. O caso ocorreu na terça-feira (12) e a mãe da vítima informou que, ao procurar atendimento para o filho, descobriu que o soro antirrábico, que evita a contaminação pela raiva, está em falta no município.
Isabela Ribeiro relatou que o filho tinha saído da escola e estava jogando bola com amigos quando o ataque aconteceu. O menino teve ferimentos em várias partes do corpo.
"Ele [o filho] estava no colégio e, ao sair para ir para casa, acabou passando por um prédio desativado de um colégio estadual que ele estudou no ano passado, como já era de costume dele. O irmão da diretora do colégio dele, que cria os animais, acabou abrindo o portão e soltando um cachorro e dando ordem para o cachorro morder ele. E o cachorro acabou alcançando o meu filho, vitimando ele. Teve mordidas do abdômen, no pescoço, na nádega", detalhou Isabela.
Não há informações sobre o dono do animal. Após o ataque, o menino foi socorrido e encaminhado para o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana. Como a unidade de saúde não tinha soro antirrábico, o menino precisou ser encaminhado para Salvador para tomar a medicação.
O Núcleo Regional de Saúde informou que o estoque de soro antirrábico está zerado no município e, por causa disso, o menino precisou ser levado para o Hospital Couto Maia, em Salvador.
A mãe da criança disse que ele tomou a medicação nesta quarta (13) e que já teve alta. O garoto, no entanto, deve passar por mais uma consulta no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, nos próximos dias.
Segundo informou o Ministério da Saúde, uma mudança foi proposta pela Anvisa nos critérios de qualidade para fabricação da antirrábica e que devido ao período de adequação do soro alguns hospitais estão desabastecidos.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), os 417 municípios recebem regularmente os soros antirrábicos para aplicação em humanos e animais, mas o desabastecimento, desde o meio do ano, tem atingido o país inteiro. Os órgãos não informaram quando o fornecimento deve ser normalizado.
Fonte: TV Subaé/G1
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