FEIRA DE SANTANA
Eles estão na linha de frente no combate à Covid-19. Muitos deles, desde o começo da pandemia, pensaram em desistir, enfrentaram desafios nunca imaginados, e alguns deram a vida em busca de cuidar dos infectados pelo coronavírus.
Neste sábado (6), completa um ano do primeiro caso registrado do coronavírus no município. A médica Renata Nunes, 35 anos de idade, que é intensivista e neurologista no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) contou que o maior desafio para o profissional, desde sempre, é enfrentar e participar das decisões a se tomar em momentos importantes na vida dos pacientes, principalmente quando tudo era novo quando se falava sobre CovId-19.
“Quando veio o primeiro caso para a gente, foi tudo novo, porque não imaginei que algo de tão longe chegaria até onde estávamos. Lidar com dificuldades e óbitos é difícil. Não conseguir reverter o quadro de um paciente é doloroso”, contou.
Medo
Ainda de acordo Renata, no início da pandemia viu profissionais chorando com medo da nova doença, de levar aquela enfermidade para casa e de não conseguir lidar com todas as complexidades da covid-19.
“O medo nunca deixou de fazer parte do nosso dia. Seja de não conseguirmos retornar um paciente de uma situação delicada, do receio de levar para nossos familiares o vírus e do cansaço de superar essa pandemia que só preocupa com o passar do tempo”, frisou.
Ela diz ainda que a maneira de enxergar o doente mudou, pelas novidades do acolhimento e que a sensação de que “nada mudou” após um ano incomoda. Continuarmos lutando para não deixar baixar nossa energia e força em meio às inúmeras dificuldades, mesmo sabendo que agora temos o pior momento da doença”.
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