A prefeitura de Feira de Santana autorizou o funcionamento do comércio com escalonamento há uma semana. A iniciativa tem por objetivo também reduzir as aglomerações no transporte público da cidade.
Mas a medida ainda não surtiu o efeito esperado com redução do fluxo de pessoas nos ônibus. Para a dona de casa, Simone Assis, o serviço na cidade está péssimo e o risco de contaminação pela Covid-19 assusta. “Os ônibus só vivem lotado. Tenho medo por conta dessa doença aí que não sabemos quem tá ou não. Cada dia que passa me parece que reduzem mais essa frota”.
O comerciante Jorge Santos, afirmou que o pior problema é na demora para chegar o transporte. “Ficamos no ponto e não fazemos ideia de quando vai passar o ônibus. É um desafio para paciência”.
O titular da secretaria municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Saulo Figueiredo, afirmou que em todo momento está em avaliação os efeitos do escalonamento. “Essa é uma tentativa de mudar o comportamento de quem usa o transporte público, com relação ao horário. Também fizemos uma limitação do benefício para os alunos, afinal não estão ocorrendo as aulas presenciais”.
Saulo disse ainda que desde o início da pandemia existe uma grande dificuldade no transporte público inclusive em nível nacional. “Vamos ter fiscais aqui dentro do Transbordo para observar o distanciamento necessário entre os passageiros no momento do embarque, já visando uma maior atenção e cuidado. Para além disso, temos uma parceria com a secretaria de Serviços Públicos (Sesp) para higienização dos veículos”.
Atualmente, 62% da frota está circulando na cidade atendendo a comunidade. Em números gerais são 130 veículos, sendo no transporte rural 85.
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