FEIRA DE SANTANA
O corpo de Andrade foi encontrado no Rio Jacuípe na manhã de sexta-feira (28). Horas depois, o colega dele, identificado como Geraldo Freitas, foi preso. O homem foi o responsável por registrar o desparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana.
Geraldo estudou medicina com Andrade, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia da Rádio Princesa Fm, o delegado Roberto Leal, coordenador de polícia na região de Feira de Santana, o suspeito chegou a receber os familiares da vítima, que moram no Acre, quando eles chegaram na Bahia. Ele informou ainda que a polícia investiga se há participação de outras pessoas, além da motivação do crime.
O delegado informou que a polícia começou a suspeitar de Geraldo Freitas após contradições apresentadas no depoimento. Depois, foi identificado que ele foi quem comprou a âncora encontrada com o corpo da vítima.
“A investigação foi baseada em falhas que apareceram. Logo de início, o Geraldo foi a pessoa responsável por registrar a ocorrência, e já existiam contradições em relação ao horário, ele marcou o encontro e disse que a vítima não foi, mas todos os familiares informaram que a vítima foi ao encontro.Além disso, quando encontramos o corpo, já tínhamos a informação de que ele havia comprado a âncora um dia antes. Então isso confirmou o envolvimento do suspeito no crime”. Contou o delegado.
De acordo com os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo de Andrade foi encontrado com um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.
O delegado contou ainda que o acusado ficou em silêncio durante todo o depoimento, mas a hipótese de que o crime havia sido motivado pela venda de uma arma, foi descartada.
Ele invejou a estrela que brilhava
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