FEIRA DE SANTANA
Bispos integrantes da Regional Nordeste 3, que é composta por líderes católicos da Bahia e de Sergipe, e faz parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se reuniram nesta quinta-feira (18) com o governador Rui Costa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). No encontro, eles entregaram uma carta na qual reforçam a preocupação quanto à possível realização de grandes festas de final de ano e do Carnaval 2022.
O senador baiano Jaques Wagner também participou do encontro, no qual, além do governador, estavam Dom Josafá Menezes da Silva, arcebispo de Vitória da Conquista; Dom João Cardoso dos Santos, bispo de Bom Jesus da Lapa e presidente CNBB (Regional Bahia e Sergipe); e Dom Zanoni Demettino Castro, arcebispo de Feira de Santana.
Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, Dom Zanoni, contou que a ideia do encontro surgiu após uma assembleia onde os bispos decidiram que a preocupação manifestada por eles deveriam char até as autoridades.
“Na nossa assembleia realizada em Salvador, tendo presente a realidade, os bispos compreenderam que a preocupação ali manifestada deveria chegar às autoridades, sobretudo o governador do estado, foi deliberado, aprovado por unanimidade e a carta foi entregue ao governador Rui Costa. Os bispos que tem essa missão de cuidar e zelar do povo trouxe às autoridades, aqueles que têm a força política, não fomos pedir nada ao governador, mas levar essa preocupação da igreja que desde o inicio da pandemia assumiu com seriedade e responsabilidade esse processo, procurando, sobretudo apoio, assessoria dos especialistas e formando um comitê de acompanhamento dessa pandemia.” Disse.
Dom Zanoni afirmou que a vida das pessoas deve estar em primeiro lugar e devido ao crescimento da infecção em outros países a preocupação é muito grande.
“Nos impressiona a visão social que o governador tem, isso é muito valoroso e fomos recebidos de maneira cordial, podemos partilhar conversar, trazer as nossas preocupações e sobretudo estar solidário aquilo que estiver a serviço das pessoas, da vida e da saúde da nossa gente. Como nós temos observado em outros países o crescimento da infecção, a volta de uma terceira onda, então há uma preocupação muito grande e a vida das pessoas deve estar em primeiro lugar.” Afirmou.
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