Após a justiça determinar o afastamento do diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) por suposto assédio moral contra funcionários, José Carlos Pintagueira convocou uma coletiva de imprensa.
O diretor informou inicialmente que ainda não foi notificado da ação. Ainda segundo Pitangueira, não observa justiça se afastado sem antes ser ouvido sobre a denúncia que foi realizada contra ele. O diretor ainda diz que foi surpreendido quando veículos de comunicação ligaram para questiona-ló sobre o processo.
“O mesmo fato que está no mérito foi investigado pelo Conselho Regional de Assistência Social e nada foi comprovado. Muito pelo contrário. Existem pessoas no próprio HGCA e em Feira que não aceitam a revolução que fizemos aqui. As melhorias que foram realizadas pela direção incomodam muita gente”, disse.
Questionado se cometeu algum tipo de assédio, José Carlos diz que mantém uma relação séria e reconhecida por todos de Feira de Santana.
“Só faço defender o trabalho e o paciente. Se alguém fica ofendido eu sinto muito. Estamos aqui para atender, e fica chato paciente chegar na porta de hospital e não ser atendido”.
Defensor de José Carlos Pitangueira, o advogado Ronaldo Mendes, afirmou que o processo foi iniciado em 2020 por servidoras que relataram insatisfação no Ministério Público do Trabalho (MPT). Ainda de acordo com o advogado, inicialmente as denúncias eram contra a coordenadora do serviço social, contudo Pitangueira foi alcançando enquanto diretor geral do hospital.
“Não posso falar diretamente do processo, pois o mesmo segue em segredo de justiça. Mas cabe apontar que não se pode macular o trabalho de alguém por uma questão pessoal. Eu vou dar um exemplo do hospital que ocorre: um atestado médico enviado ao departamento social precisa de respaldo legal, toda via se for apenas de foro íntimo é indeferido”, falou.
O advogado contou que já realizou um pedido de reconsideração, isso porque o diretor não foi ouvido e tampouco a coordenadora do serviço social da unidade.
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