Nesta quarta-feira (18), Feira de Santana comemorou 191 anos de emancipação política com uma programação especial que incluiu uma palestra sobre educação e saúde no Casarão dos Olhos D’Água. O evento foi promovido pela Academia de Educação de Feira de Santana e teve como tema central a relevância do curso de Medicina da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) na formação de docentes e na assistência à saúde no município.
Dr. João Batista de Cerqueira, um dos idealizadores do curso de Medicina da UEFS, foi o destaque da palestra. Em sua fala, Dr. João Batista compartilhou a trajetória do curso, que foi aprovado em 2002 e começou a funcionar em 2003.
“Deus me concedeu a graça de pensar neste curso. Já era professor da UEFS desde 1983 e, em 1995, propusemos a reitoria a implantação do curso de Medicina,” explicou Dr. João Batista. Ele ressaltou a importância do curso para a cidade e o impacto positivo na formação de médicos que atuam na comunidade. “Hoje, comemoramos 440 médicos formados pela nossa universidade, muitos dos quais contribuem diretamente para a saúde de nossa região.”
O presidente da Academia de Educação, professor José Raimundo Pereira de Azevedo, destacou a relevância do evento para as comemorações do aniversário da cidade.
“A educação de Feira de Santana não poderia deixar de realizar um evento como este para celebrar nossos 191 anos de emancipação política,” afirmou. Ele também fez uma distinção entre a elevação de cidade e a emancipação política, enfatizando a importância de reconhecer e valorizar marcos significativos na história local, como a fundação do curso de Medicina da UEFS.
Josué Melo, professor e membro da Academia de Educação, elogiou a cidade e o evento, ressaltando o crescimento de Feira de Santana e seu papel proeminente no interior do Brasil.
“Estamos celebrando uma cidade que cresceu além da taxa nacional e que hoje é maior do que nove capitais de Estado, Feira de Santana é uma cidade progressista que faz a ponte entre o mar e o sertão, sempre caminhando para um futuro brilhante.” Disse.
Anaci Paim, secretária de Educação e também presente na palestra, lembrou do processo de criação do curso.
“Eu estava na reitoria da universidade e formei a primeira comissão, com os professores João Batista, César Oliveira e Renato. Tivemos articulações no Canadá, para conhecer o modelo PBL, que queríamos implantar. Fizemos parcerias com Londrina e Maringá, no Paraná, e com a USP, em São Paulo, para oferecer doutorados interinstitucionais, fundamentais para o desenvolvimento do projeto,” disse Anaci. Ela ainda destacou a necessidade de expansão do curso, que permanece com o mesmo número de vagas desde 2003, apesar da alta demanda social.
*Com informações do repórter Rafael Marques
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