Secretaria de Saúde estuda viabilidade de implantar serviço especializado para dor crônica

 

Secretaria de Saúde estuda viabilidade de implantar serviço especializado para dor crônica
Foto: Divulgação – SMS

Há 10 anos, Maria Cristina Souza descobriu que tem fibromialgia  – doença que se manifesta de forma crônica e provoca dores por todo o corpo. Com o diagnóstico da doença precisou se afastar da função de copeira na Santa Casa de Feira. Assim como ela, são muitos os relatos, principalmente de mulheres, que enfrentam as dores e ainda o preconceito. 

Na manhã desta segunda-feira (17), Maria Cristina e mais seis mulheres da ONG Aquecer (Amor que Conforta) foram recebidas pelo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, em seu gabinete, onde relataram os sofrimentos enfrentados devido à doença. Elas estavam acompanhadas pelo vereador Luiz da Feira.

“Há 10 anos convivo com a fibromialgia. Sinto dores horríveis pelo corpo que me fizeram pedir afastamento das atividades como copeira. Somos uma rede de apoio, uma vez que ainda temos que enfrentar o preconceito da sociedade e a não aceitação da família”, contou Maria Cristina.

Em Feira de Santana pelo menos 1.500 pessoas têm a doença, conforme dados da ONG Aquecer –  no local são assistidas 302, sendo 90% mulheres. Somente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) 687 pessoas já emitiram a carteira de fibromialgia.

Durante a visita o grupo convidou o  secretário para conhecer o trabalho da ONG, que está situada na rua Senador Quintino, e pediu apoio para o evento  em comemoração ao Dia Mundial da Fibromialgia  – 12 de maio – previsto para ocorrer no estacionamento da Prefeitura.

“Como ortopedista e especialista em dor crônica conheço os problemas enfrentados pelas pessoas que têm fibromialgia e sei das dores que  sofrem. Essa é uma doença importante e reconheço que deve ser tratada de forma séria”, afirmou o titular da Saúde.

Rodrigo Matos anunciou que, por recomendação do prefeito José Ronaldo, técnicos da Secretaria de Saúde estudam a viabilidade de implantar no município unidade especializada para atender pacientes com dores crônicas.

A frente da ONG, Eliana Araújo Santana, 47 anos, descobriu que tem a doença em 2014, após o diagnóstico de endometriose. Diz que além das dores pelo corpo, sente cansaço excessivo, fadiga, lapso de memória, espasmo e depressão. “É uma doença que não tem cura”, lamentou.

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