
Um homem de 61 anos, identificado como Manoel Alberto Cirqueira de Miranda, procurado pela Justiça do Estado de Sergipe pelos crimes de lesão corporal e uso de documento falso, foi preso nesta quarta-feira (16) no centro de Feira de Santana, após ser identificado por câmeras de reconhecimento facial. A prisão foi realizada por policiais da 64ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), através do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO).
De acordo com o major Fernando Almeida, comandante da 64ª CIPM, o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) acionou a guarnição após o sistema de reconhecimento facial identificar o suspeito enquanto ele caminhava pela Avenida Olímpio Vital.
“O Cicom acionou as viaturas após o sistema de reconhecimento facial identificar esse indivíduo, que estava com mandado de prisão em aberto. A guarnição do PETO se deslocou até o local, realizou a abordagem e confirmou que se tratava da pessoa procurada”, explicou o major.
Segundo o comandante, ao ser levado à delegacia, o homem surpreendeu os policiais com uma afirmação inusitada: ele disse ser pai de 86 filhos, dos quais 57 estariam registrados oficialmente. A veracidade dessa informação, no entanto, ainda será investigada pela Polícia Civil.
“Essa afirmação partiu dele durante o depoimento na delegacia. Agora cabe à Polícia Civil investigar se realmente ele tem essa quantidade de filhos, com diferentes mulheres, e se há, por exemplo, pendências de pensão alimentícia. Isso também pode resultar em novos desdobramentos jurídicos”, destacou o major Fernando.
O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. Ainda de acordo com o major, ele não informou se já residia em Feira de Santana ou se estava apenas de passagem.
“Ele não revelou o motivo de estar em Feira de Santana. Muitos, quando são abordados, tentam negar a identidade, mas o reconhecimento facial é bastante preciso, com mais de 95% de acerto. O importante é que conseguimos localizá-lo e apresentá-lo à autoridade competente”, concluiu.
O caso agora está sob responsabilidade da Polícia Civil, que fará os procedimentos cabíveis.
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